Honda Hornet 2009 da Europa está renovada e traz novidades interessantes

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A Nova Hornet 2009 tem ótimas qualidades, como por exemplo seu motor esportivo, derivado da CBR, quadro em alumínio, etc. Agora, para a linha 2009 a Nova Hornet 2009 apresenta na Europa várias novidades.

Dentre elas temos decorações em preto metalizado, um novo painel de instrumentos, suspensões dianteiras reguláveis, novo amortecedor traseiro com maior curso (128 mm) e possibilidade de disponibilizar o novo sistema Combined ABS (C-ABS).

Já aqui no Brasil a Honda ainda não revelou a Nova Honda Hornet 2009, resta a nós esperar.

Yamaha MT-01 2007 / 2008 passa por recall



A moto Yamaha MT-01 está passando por um recall, envolvendo os modelos 2007 e 2008. Quem tem esse modelo deverá passar em uma Concessionária Autorizada Yamaha para agendar a substituição gratuita dos espelhos retrovisores.

MT-01 2007/2008
JYARP181**A000301
JYARP181**A002563
121

Por causa da vibração natural da moto, a parte plástica dos espelhos retrovisores poderia se tricar, com risco de ruptura, deixando o condutor sem os referidos equipamentos obrigatórios para a circulação do veículo.

Para obter maiores informações sobre o recall das Yamaha MT-01, ligue para 0800 774 3738.

Depois de anunciar a saída do AMA Superbike, MotoGP pode ser a próxima vítima


O futuro da Honda no MotoGP continua incerto. Uma reunião na próxima sexta-feira (19) com o presidente da marca, Takeo Fukui, decidirá se a HRC (Honda Racing Corporation) permanece na categoria. Mesmo com declarações recentes de que a participação para a próxima temporada não seria afetada, rumores voltaram à tona quando a equipe anunciou a saída do AMA Superbike.

Apesar de uma cenário sem a Honda no MotoGP ser praticamente inimaginável, os investidores da empresa não concordam com a quantia de dinheiro necessária para manter a equipe na principal categoria do motociclismo mundial. Mesmo com os pontos favoráveis para a marca, como o desenvolvimento tecnológico e imagem na mídia, contando a favor, este pode não ser um investimento prioritário no momento.

Caso a Honda retire-se do MotoGP, as conseqüências podem ser graves para a categoria. E, as concorrentes japonesas podem acabar seguindo seus passos, já que é uma das maiores referencias entre as motos. Resta esperar e ver o que acontecerá, todos estão na expectativa, inclusive Dani Pedrosa e Andrea Dovizioso.

Fonte: Motociclismo Online

A BMW relança G 650 GS

terça-feira, 16 de dezembro de 2008


A BMW relança, no próximo dia 2 de janeiro, um dos seus maiores sucessos de vendas. A G 650 GS vem com o mesmo propulsor monocilíndrico que consagrou a mítica F 650 GS. Entretanto, agora com a nomenclatura G, já que todos os modelos mono da marca bávara se enquadram nesta categoria, enquanto a categoria F, fica destinada aos modelos bicilíndrico.

A fábrica decidiu voltar a comercializar o modelo já que clientes e concessionários questionavam a saída da moto mais barata da marca alemã. Que inclusive, passa a ser montado na China, barateando ainda mais a G 650, que deverá chegar ao mercado Europeu por 6 990 euros, 700 euros a menos que a bicilíndrica F. Isso representa um decréscimo de 15,8% em relação ao modelo antigo.

Vale lembrar que a G 650 GS virá com ABS e aquecedor de manoplas como equipamentos de série, além do motor todo na cor preta.

Fonte: Motociclimo Online

Street Triple R: uma naked média competitiva

A marca de Hinckley acertou em cheio com o design da Street Triple, fazendo com que a naked de 675 cm³ concilie esportividade e polivalência a uma excelente dirigibilidade. Esta máquina foi desenvolvida, por um lado, para os que se iniciam nas “motos grandes” e, por outro, para os que buscam um modelo de caráter marcante.

Tanto o chassi quanto o motor tricilíndrico tomam como base aqueles usados na Daytona e são os responsáveis pelo desempenho e comportamento acima da média dessa categoria. Ao mesmo tempo em que a Street Triple foi lançada, em julho de 2007, os ingleses já trabalhavam em uma versão especial, a R. A Street básica tem suspensões e freios que seguem o padrão de sua categoria, além de possibilitar sua venda a um preço competitivo.

O valor é resultado da grande disputa que existe nesse segmento para ver quem tem a supremacia de vendas. Mesmo “simples”, a parte ciclística merece destaque pelo bom nível, sendo uma das mais completas de sua classe. Importante dizer que em uma condução esportiva, as bengalas dianteiras poderiam ser um pouco mais firmes. Para criar a versão R, a marca inglesa não poupou investimentos e seus engenheiros trabalharam duro.

Com um novo guidão de alumínio, além de suspensões e freios recebidos diretamente da Daytona 675, a Street está revigorada. Diversificando a sua gama, a nova Triumph vai impulsionar as suas vendas. Mesmo assim, o sucesso estava garantido, já que a Street Triple foi a moto da marca inglesa mais vendida este ano.

Para a apresentação da nova R, foi escolhido um lugar mais que especial: a Ilha de Man. O local é o cenário da corrida de estrada mais dura do mundo, a Tourist Trophy, há 101 anos. Rever lugares míticos e usufruir dos 60 km do traçado do circuito é um prazer. Em nosso primeiro contato com a motocicleta, devido à chuva, não notamos muitas mudanças em relação à máquina original.

A ergonomia também se mantém praticamente inalterada, mesmo com o guidão de alumínio. Uma mudança que quase não se nota é no assento, 5 mm mais alto. Assim, ficamos bem integrados à moto, os pés alcançam o solo e as pedaleiras estão na altura certa, ou seja, não raspam no solo. O quadro de instrumentos fica em uma posição um pouco baixa, mas é fácil de visualizar e bem completo.

O computador de bordo indica a velocidade máxima alcançada, velocidade média, consumo instantâneo e total e o alerta de sobregiro, que é feito por meio de uma luz azul. Depois que a chuva parou e a pista secou, começamos a apreciar as famosas curvas da Ilha de Man de forma mais arrojada, momento em que a motocicleta demonstrou estabilidade e, principalmente, agilidade.

Notou-se que as mudanças surtiram efeito e a direção está mais precisa. O grande destaque fica por conta do desempenho dos freios. Graças à bomba e às pinças, o tato e a potência do conjunto de frenagem — proveniente da Daytona — melhoraram consideravelmente. Agora, os freios estão ao mesmo tempo mais firmes e bem dosáveis, como comprovamos na volta pelo circuito.

Apesar de rodar em condições de pouca aderência, o manete de freio é sempre um “amigo” confiável. As novas suspensões — a exemplo dos freios — também passam bastante segurança, devido ao seu conjunto de molas e hidráulicos que a deixam no meio do caminho entre a Street “básica” e a Daytona. Se por um lado ganhou em firmeza, tornando a moto muito mais eficaz em condições esportivas, não perdeu nenhum pouco em comodidade. Na verdade, essa era a intenção da equipe de desenvolvimento.

Algo que pudemos comprovar nas longas retas do circuito, inclusive em locais com asfalto ondulado. A leveza joga a seu favor, a nova versão mantém o mesmo peso da original — 167 kg declarados — e em trechos sinuosos locomove-se com uma rapidez assustadora. Além disso, as suspensões transmitem com perfeição para as mãos dos pilotos o feeling dos pneus, graças à maior qualidade dos componentes e as multirregulagens que são simples de operar.

Em todo caso, os usuários têm a opção de três regulagens na suspensão: macia, média e dura, podendo escolher de acordo com o tipo de condução do piloto. O motor tricilíndrico não recebeu mudanças e, na verdade, não necessitava. Devido a uma curva de torque constante de boas cifras, a Street é um prodígio da aceleração.

Em 1ª marcha, a aceleração é brusca e levanta a frente como se fosse uma máquina de maior cilindrada. Além disso, chega com rapidez — sem titubear — ao corte de ignição, a quase 13 000 rpm. Um motor excitante, freios potentes e suspensões de primeira, tudo isso pode ser encontrado na Street Triple R.

Fonte: Motociclismo Online


Brasileiros criam moto de 125 cv a álcool

Existem projetos que quando iniciados parecem impossíveis de serem colocados no papel. Este é o caso da Kimmera, uma motocicleta conceito desenvolvida por brasileiros, que possui características nada convencionais. Para começar, a máquina é movida a etanol — álcool — e é impulsionada por um motor de 850 cm³.

Esta cifra proporciona a potência de 125 cv, digna de uma moto esportiva. Além disso, a Kimmera também possui características de uma custom, principalmente quanto à posição de pilotagem. Mas as excentricidades não param por aí, o propulsor aparenta ser um V-Twin, ao olhá-lo lateralmente, mas, na realidade, é um 4 cilindros.

Enquanto de um lado do “V” estão os cilindros, do outro ficam o motor de arranque, ligado à injeção eletrônica na parte superior, e a refrigeração. O tanque de combustível é de 17 l. Para conceder a partida, o usuário faz uso de um cartão de ignição, como os utilizados em alguns carros.

O chassi é feito da mesma liga de alumínio utilizada em motocicletas de competição e as carenagens foi produzida com NXT — material leve e altamente resistente. Já o conjunto óptico de leds de xenônio, que também utiliza o NXT, é ligado diretamente aos volumes da moto, eliminando protuberâncias.

As idéias um tanto extravagantes saíram da cabeça do formando de design Lauro Franco Jr., em seu trabalho de conclusão de curso na UNESP (Universidade Estadual Paulista) de Bauru, SP, com supervisão do Dr. José Carlos Plácido da Silva. Resta saber se em um futuro próximo poderemos ver a Kimmera rodando pelas ruas brasileiras.

Dimensões da Kimmera

Comprimento: 2 600 mm

Entreeixos: 2 000 mm

Altura do assento: 625 mm

Largura: 898 mm

Altura: 1 025 mm

Pneu dianteiro: 138 mm

Pneu traseiro: 210 mm

Rodas aro 17 (ambas)

Fonte:
Motociclismo Online

Honda não descarta abandonar MotoGP

O futuro da Honda no MotoGP continua incerto. Uma reunião na próxima sexta-feira (19) com o presidente da marca, Takeo Fukui, decidirá se a HRC (Honda Racing Corporation) permanece na categoria. Mesmo com declarações recentes de que a participação para a próxima temporada não seria afetada, rumores voltaram à tona quando a equipe anunciou a saída do AMA Superbike.

Apesar de uma cenário sem a Honda no MotoGP ser praticamente inimaginável, os investidores da empresa não concordam com a quantia de dinheiro necessária para manter a equipe na principal categoria do motociclismo mundial. Mesmo com os pontos favoráveis para a marca, como o desenvolvimento tecnológico e imagem na mídia, contando a favor, este pode não ser um investimento prioritário no momento.

Caso a Honda retire-se do MotoGP, as conseqüências podem ser graves para a categoria. E, as concorrentes japonesas podem acabar seguindo seus passos, já que é uma das maiores referencias entre as motos. Resta esperar e ver o que acontecerá, todos estão na expectativa, inclusive Dani Pedrosa e Andre Dovizioso.

Fonte: Motociclismo Online

Honda CB 1300F

A primeira boa impressão veio logo ao assumir o posto de comando. O guidão pode ser avançado ou recuado em 20 mm por meio de uma simples regulagem no suporte. A aparência grande e pesada até engana (são 224 kg), mas felizmente o banco largo fica a apenas 790 mm do solo, o que me permitiu apoiar os dois pés no chão apesar dos modestos 1,70 m.

Mãos apoiadas nas manoplas, percebi que tanto o manete da embreagem hidráulica quanto o do freio tem regulagens (cinco e seis posições, respectivamente), o que deixa a CBzona na medida certa para o tamanho de minha mão.

Os freios possuem dois discos flutuantes de 310 mm de diâmetro e pinças duplas herdadas da CBR 954 Fireblade na dianteira, com disco simples de 256 mm na traseira. No exterior existe a opção de sem carenagem e freio ABS.

Falando em carenagem, o conceito de estilo naked ainda causa dúvidas. A palavra inglesa significa simplesmente “nua”, mas todas as motos sem carenagem estão “nuas”, desde uma pequena 125 até esta musculosa 1 .284 cc. Por isso foi criado um novo conceito, no qual se enquadra a CB 1300: “street fighter”, ou “lu

tadora de rua”, que seria uma naked com motor vigoroso e componentes das esportivas. Os 115,2 cv (a 7.500 rpm) e 11,9 kgf.m de torque (a 5.500 rpm) produzidos por um motor 16 válvulas com alimentação por injeção eletrônica PMG-Fi sem dúvida a credenciam para o clube das street-fighters.

Motor acionado e o curioso escapamento 4-2-1 emite um ruído grave, porém baixo. Apesar de ter estilo parecido com o da “velha” CB 1000 Big One, de 1993, no que diz respeito à mecânica esta CB 1300F é bem diferente. Além da injeção, o motor de quatro cilindros ganhou um caminhão de torque, passando de 8,9 para 11,9 kgf.m. Como se vê, não é um motor que busca força lá em cima, em alta rotação, mas já a partir de 1.500 rpm pode-se sentir um vigor incomum.

Para quem está acostumado a motores de alta rotação é preciso algum tempo para se habituar à CBzona, porque as rotações sobem de forma mais gradual. O grande prazer proporcionado por esse motor é a retomada de velocidade. Com câmbio de cinco marchas, pode-se simplesmente acelerar em última marcha, já a partir de 2.000 rpm, sem precisar recorrer freqüentemente ao câmbio.

Numa época em que a tecnologia costuma vir

das competições, a CB 1300 mantém suspensões tradicionais, com amortecedores duplos na traseira e garfo telescópico na dianteira. Todo

o conjunto é regulável tanto na pré-carga da mola quanto na velocidade de retorno. Na apresentação da moto durante o Salão do Automóvel 2006 muita gente torceu o nariz para essa suspensão traseira. O toque esportivo fica por conta da balança traseira de alumínio de secção variável. Acostumado com suspensão monoamortecida, o

público estranhou e ainda tachou a moto v de “atrasada”. Na verdade a suspensão mono ou bi-choque depende muito da utilização que se destina a moto. Nas esportivas e fora-de-estrada a suspensão mono é mais adequada pela característ

ica mais progressiva. Já nas motos de turismo, urbanas, utilitárias e “musculosas” a opção pelo sistema de duplo amortecedores se mostra satisfatório.

Na prática, a CB 1300 tem uma boa estabilidade e conforto, também garantida pelos pneus 120/70-17 na frente e 180/55- 17 na traseira. O quadro tubular de berço duplo de aço não chega a ser um equipamento esportivo, mas a moto ace

ita bem as curvas inclinadas até rasparem as pontas das pedaleiras no asfalto. Pelo menos foi assim que devolvi a moto emprestada: com os pi

nos limitadores das pedaleiras bem gastos!

O banco em dois níveis é espaçoso tanto para piloto quanto garupa. Pode-se viajar tranquilamente, bom, pelo menos nas estradas européias!

Um dos destaques dessa Honda é o painel destinado aos viajantes, embora seja uma moto com pouco espaço para bagageiros. Entre os instrumentos do painel o mais curioso é uma espécie de trip diário, que marca a distância percorrida desde a primeira partida do dia até desligar definitivamente. Além disso, existe um computador de bordo com dois hodômetros parciais, um totalizador, temperatura externa, termômetro do líquido de refrigeração, relógio e autonomia até o próximo abastecimento. Como de hábito, conta com sistema antifurto HISS.

A velocidade máxima real está além do que se pode suportar sem proteção de uma carenagem, chegando a 232 kmlh. Impressionante mesmo é a aceleração, que faz de 0 a 400 metros em 13 segundos e de 0 a 100 km/h em pouco mais de 3 segundos. Ou a retomada de velocidade ela demora cinco segundos para ir de 50 km/h a 100 km/h, especial para quem gosta de sair rápido das curvas sem trocar de marchas constantemente. Na estrada, a velocidade de cruzeiro pode ser facilmente na faixa de 150 km/h (ê Europa!) desde que seu pescoço sobreviva por muito tempo. Da mesma forma que corre, também freia muito bem. O conjunto é mais do que suficiente para o uso da CBzona, diria que até é exagerado. Já existe a opção de freio ABS no modelo 2007 lançado na Europa e Estados Unidos.

O motorzão cobra caro pelo desempenho. O consumo sem preocupação nenhuma com economia (nem com multas) assustou ao apontar 6,3 km/litro. Depois do primeiro abastecimento o órgão mais sensível do corpo, o bolso, falou mais alto e o segundo abastecimento indicou 10,6 km/litro. No terceiro, fez 12,0 km/litro e, finalmente, já no perímetro urbano foi menos assustador, com média de 16,3 km/litro. Lembre que era gasolina lá da Europa, sem álcool! O tanque de gasolina gorducho tem capacidade para 21 litros, sendo 6 de reserva.

Outro aspecto impressionante é o acabamento. Como sempre, a Honda cuidou de detalhes como peças de alumínio escovado, pintura impecável e até um porta-objetos sob o banco com volume suficiente para colocar um par de capas de chuva.

E claro que também tem alguns pontos fracos. Um deles é a suspensão traseira que se mostrou um pouco “áspera” em alguns momentos, mesmo com a regulagem intermediária. Não tive tempo de alterar essa regulagem. Outro item preocupante é o pouco esterçamento do guidão, o que dificulta muito nas manobras em baixa velocidade e no confuso trânsito romano (tão ruim quanto o paulistano, carioca, mineiro etc).

A CBzona 1300 está prevista para chegar ao Brasil ainda no primeiro semestre, o preço ainda não foi divulgado mas deverá ficar na casa dos R$ 50.000 para concorrer diretamente com a nova Bandit 1200S e até com outras nakeds como: Buell e Ducati. Em breve saberemos como a nossa versão (tropicalizada) se comportará nas estradas brasileiras.

Essas big nakeds acima de 1.000 cc nasceram em função de duas necessidades. A primeira de ordem técnica: com a rápida evolução da tecnologia, as esportivas exigiam motores cada vez mais potentes e eficientes em regime de alta rotação. No entanto sobraram multo bons motores de quatro cilindros que ainda poderiam ser multo bem aproveitados em motos com destinação mais mansa. Foi assim que surgiram as “muscle bikers” (motos musculosas), com motores de alta potência, simples, mas com mais eficiência em rotações Intermediárias. O outro motivo é estratégico. Muitos motociclistas não conseguiram (ou não quiseram) acompanhar essa “corrida armamentista” das fábricas em busca de motos cada vez mais potentes. Assim, é possível ter uma 1.000, 1.200 ou 1.300 na garagem de casa sem necessariamente se sentir um piloto de corridas.

Publicado originalmente no Moto Online.

Modelo da linha Softail, a Harley-Davidson Deluxe

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Para encarar a estrada muitos motociclistas precisam de pretexto e de companhia. Então, no sábado, 2 de agosto, mais de 200 harleyros rodaram de São Paulo até Aparecida, que fica no Vale do Paraíba, a 160 km da capital, para acompanhar a missa comemorativa dos 80 anos da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Para esta missão sacra foi convocada a HD Softail Deluxe, a moto mais retrô da linha norte-americana, à venda no Brasil, que custa cerca de R$ 57.900,00.

Com pista livre o tempo inteiro, já que o grupo foi escoltado pelos batedores da PRF, a Deluxe desfilou tranquilamente pela rodovia Presidente Dutra. No melhor estilo anos 50, essa Harley chama a atenção pelo seu visual: pintura em duas cores, pneus faixa branca, faróis auxiliares, pedaleiras plataforma para o piloto, pára-lamas encorpados, lanterna traseira estilo “capelinha”, banco tipo sela e muitos cromados.

Na parte ciclística, receita tradicional: garfo telescópico na dianteira e amortecedores hidráulicos montados horizontalmente e escondidos sob o motor. Na estrada, o conjunto atua em perfeita harmonia, copiando bem as irregularidades do piso. Com esta moto não foi feita para correr, mas sim para curtir cada momento, cada paisagem, a HD Deluxe conta com disco simples em ambas as rodas. O sistema está de acordo com sua proposta estradeira e mais “easy-rider”.

Motor
A moto está equipada com o tradicional motor “V2” da Harley-Davidson. O propulsor, todo cromado, esbanja força: são 12,23 Kgf.m de torque máximo já nas 3300 rpm. Ou seja, a moto tem muito torque em baixas rotações, nas “arrancadas”, como também nas retomadas. Neste passeio até Aparecida, a moto rodou na velocidade de cruzeiro de 100 km/h. Para ajudar nesta missão, o Twin Cam 96, de 1584 cm³, conta com injeção eletrônica de combustível e câmbio de seis velocidades. Detalhe: a sexta é over-drive, ou seja, na última marchaparece que acalma o motorzão V-Twin, que trabalha com giro mais baixo, oferecendo conforto e economia. Falando nisso, o consumo médio foi de 20 km/l. Detalhe: o propulsor é o mesmo que equipa a linha Touring (Road King, Electra Glide e Ultra Classic). Está apoiado em coxins e sem balanceiro e, assim, a vibração do motor em marcha lenta é minimizada com a moto em movimento.

Conforto
Para quem está pilotando, a moto é bastante confortável. O motociclista vai sentado em um belo banco tipo sela, de espuma densa, e pode ficar horas sobre essa máquina. Já a garupa, coitada da garupa. A carona fica se equilibrando sobre uma “marmita”, com espuma dura e estreita (coitada da Simone, minha esposa, que encarou este desafio bravamente). Ainda bem que a HD têm uma infinidade de acessório para deixar a Deluxe mais “família”. Se você, mototurista, viaja sempre acompanhado, a dica é substituir o banco original por outro mais largo, como o da H-D Fat Boy. Além disso, a instalação do encosto (sissy-bar) e, assim, a viagem vai ser mais prazerosa. Como item de série, a Deluxe traz um prático bagageiro.

Fonte, materia completa: Motoonline


Yamaha lança a YZF-R1 2009 com tecnologia MotoGP

A Yamaha acaba de revelar o modelo 2009 de sua consagrada superesportiva de 1.000 cc, a YZF–R1. Se não fosse pelos faróis, retrovisores e outros equipamentos exigidos por lei para que ela rodasse nas ruas, poderia facilmente ser confundida com a Yamaha M1 pilotada por Valentino Rossi na MotoGP. Pode parecer que você já leu essa história antes, mas realmente essa nova R1 traz para as ruas inovações e tecnologias antes visto somente em motos de corrida. Nova dos “pés a cabeça”, a R1 traz um motor ainda mais potente com diversas inovações mecânicas, três mapas eletrônicos de desempenho, embreagem deslizante e um novo quadro de alumínio.

Motor
O propulsor de quatro cilindros em linha, DOHC, com refrigeração líquida manteve a mesma capacidade cúbica do anterior: 998 cc. Mas as semelhanças com o motor que equipa o modelo 2008 param por aí. Tudo - do virabrequim ao cabeçote - é novo.
Aliás, o virabrequim do tipo “crossplane” como o utilizado nos motores V8 e também o intervalo de ignição (270°-180°-90°-180°) são as grandes novidades da R1 2009. Tanto esse virabrequim com cada biela posicionada a 90° como o motor com cada cilindro “explodindo” individualmente são novidades mecânicas nunca antes utilizadas em motos de rua – segundo a fábrica a tecnologia vem diretamente da M1 de Rossi. Mostrando também a opção dos engenheiros da marca em buscar soluções mecânicas e não apenas eletrônicas para melhorar o motor.

O benefício prático é que o torque inercial que compõe o par máximo da moto é minimizado. Isso faz com que o torque transferido à roda traseira tenha uma relação muito próxima de 1:1 com o torque proveniente da câmara de combustão, controlado pela mão do piloto no acelerador. Isso significa uma entrega de torque mais linear e precisa. Proporcionando, segundo a Yamaha, um controle da aceleração nunca antes experimentado por motociclistas comuns.

Para quem não curte muito explicações técnicas, o torque da nova R1 está ligeiramente superior, porém mais linear e constante: agora são 11,8 kgf.m a 10.000 rpm, contra os 11,5 kgf.m do modelo anterior – isso sem a indução direta de ar que atua em altas velocidades. A potência também aumentou timidamente sem a indução de ar. Subiu dos 180 cv anteriores para 182 cv a 12.500 rpm.

Outras novidades do modelo 2009 são a adoção de uma embreagem deslizante, bastante útil nas reduções bruscas de marcha antes de contornar curvas, e três mapas de ignição do motor. Utilizado pela primeira vez em uma moto de série da Yamaha, o sistema de escolha de mapeamento da ignição já vem equipando as motos Suzuki da linha GSX-R desde 2007. O D-mode Map da Yamaha também oferece três diferentes modos: standard para diversos tipos de pilotagem; modo A para respostas mais esportivas; e o modo B para respostas mais “gentis” do acelerador.

Claro que as qualidades do modelo anterior, tais como acelerador eletrônico e dutos de admissão variáveis, também equipam a YZF-R1 2009. Tudo controlado por um módulo eletrônico.

Chassi e design
Mas as alterações não ficaram apenas no motor. O quadro Deltabox em alumínio também é totalmente diferente do anterior. Além de apresentar um equilíbrio ainda melhor entre rigidez e flexibilidade, ficou mais compacto. Centralizando as massas e reduzindo o centro de gravidade de toda a motocicleta.

Suspensões, freios, um pneu traseiro com nova medida 190/55-17 e o até então inédito amortecedor de direção eletrônico... foram projetados para melhorar ainda mais essa superesportiva de 1.000cc.

Quanto ao design, a Yamaha não fez mudanças radicais, mas estas são facilmente perceptíveis. A carenagem frontal está mais “pontuda” e com dois canhões de luz. Na traseira, os escapamentos ganharam formas triangulares e a lanterna de LED também tem novo desenho. Além de ela parecer mais compacta.

De acordo com a marca, as mudanças no chassi e no motor do modelo 2009 são as mais significativas nos 11 anos de história da motocicleta – a Yamaha R1 foi lançada em 1998. Resta esperar para ver, afinal a nova superesportiva deve desembarcar no Brasil só no segundo semestre do próximo ano.

Fonte: Motoonline

Honda CB1000R lançada

sábado, 13 de dezembro de 2008

A Honda surpreendeu esta semana com o lançamento (na Europa) da CB 1000 R, uma moto Naked de 1000 cilindradas que promete agradar muito a seus proprietários! Com este aspecto musculoso que a CB 1000 R incorpora a nova linha da Honda. Agora eles resolveram lançar motos assim, com linhas mais definidas e visual mais agressivo. A tendência pelo escapamento baixo também aparece nesta moto.O visual é muito parecido com o da Hornet 2008, porém, é possível perceber que a moto tem sua própria identidade, a começar pela roda traseira, apoiada em uma balança mono-braço, conferindo um visual único a moto. A honda não tem o costume de fazer isso, mas nesta moto a execução ficou muito boa.


O motor é derivado da CBR1000 2008, porém, mais comportado, com “apenas” 130 cavalos de potência máxima. O peso é apenas 18 kg maior que a da sua irmã superesportiva, ou seja, 188 kg. Uma moto superleve e com motor de sobra para encarar o asfalto.

O painel completamente digital inova pelo conta-giros, em formato de barra progressiva e com backlight azul. Além disso, pelo painel também é possível saber o funcionamento da IE e do ABS, velocidade, hora, trip 1 e 2, hodômetro total e temperatura. O ABS é opcional, assim como na Hornet.

Lançamento Honda CG Titan 2009


Pois é, para quem estava achando estranho a demora, e quem acompanhou as primeiras fotos do modelo, reveladas a duas semanas atrás, a Honda confirmou o lançamento da linha 2009 da moto mais vendida do país.

As alterações não foram poucas. A mais marcante, na minha opinião, foi realmente a injeção eletrônica programada, que leva as motos pequenas a um novo padrão de qualidade. Injeção eletrônica em motos é algo que já deveria existir a muito tempo e só agora, por força de lei, é que começará a ser adotada.

Segundo a nota oficial, o novo motor tem níveis de emissão bem abaixo do limite previsto pela Promot 3, o que é ótimo, pois derruba completamente aquele antigo mito de que uma moto polui mais do que um ônibus. Agora as motos voltaram a ser o meio de transporte motorizado a combustão menos poluente que existe. Além disso, a moto está 8,5% mais econômica.

A segunda modificação que eu achei mais legal foi no tanque de gasolina, que agora tem capacidade para impressionantes 16,1 litros, o que, teoricamente, é capaz de fazer a moto rodar 611 km com um único tanque!

Além disso, o chassis foi modificado, com novos pontos de rigidez. As bengalas estão 10mm mais próximas do chassis, reduzindo a distância entre-eixos e deixando a moto mais ágil nas mudanças de trajetória, ótimo para uso urbano intenso. Também tem o novo painel, que fica escondido atrás da carenagem do farol, inspirada na Hornet nova (pra mim, inspirada na Falcon).

Outra mudança marcante é o novo cáliper do freio a disco, que agora é de dois pistões, muito parecido com o da Twister.

A Titan então é a primeira moto pequena a contar com sistema de Injeção Eletrônica (A Biz é uma Motoneta). Ela virá nas cores Prata, Preta, Vermelha e Azul (todas com a rabeta prata), e o modelo ESD, mais completo, custará R$ 7.000,00 (em São Paulo, sem frete, seguro e documentação).

Seguro Obrigatório DPVAT pode vir ainda mais caro em 2009

A AMOT-MG (Associação dos Motociclistas Trabalhadores de Minas Gerais) está organizando um protesto contra o aumento do seguro obrigatório em 2009. Aparentemente o valor vai subir de novo, podendo chegar a R$ 350,00!

A AMOT-MG (Associação dos Motociclistas Trabalhadores de Minas Gerais) vem a público se manifestar e protestar contra a forma que o aumento do Seguro Obrigatório DPVAT 2009 está sendo conduzido pela Susep (Superintendência de Seguros Privados - do Ministério da Fazenda) e a Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, entidades que, sozinhas, decidem o aumento de uma taxa obrigatória, o DPVAT, sigilosamente sem informar a data nem o local de tal reunião, além de exigir que seja aceitos para assistir tal reunião, representantes dos motociclistas e dos usuários do sistema de Seguro Obrigatório, além de toda imprensa, por se tratar de um assunto que afeta toda população brasileira.
A Reunião será realizada dia 14 de dezembro, na Capital do Rio de Janeiro, na sede da Susep e depois deverá a decisão ser publicada no Diário da União, antes do fim do ano, para vigorar em 1º de janeiro,

Arrecadação bilionária

A Arrecadação do DPVAT envolve bilhões de reais e milhões de trabalhadores, que o sustentam com seus valores pagos e, notadamente os motociclistas que, a cada dia vem sendo eleitos a revelia, os vilões do aumento do referido seguro, tendo sobre eles alta carga injusta, que onera em muito as despesas desses profissionais.
Estranhamos e protestamos contra a forma, um tanto esquisita, e quase secreta, que a reunião levada por estes dois órgãos decida o valor (com percentual absurdo de 2007 para 2008 38% e tendência de seguir para valor igual em 2009) do DPVAT, sem apresentar as planilhas de custos e nem os critérios para se chegar as estas planilhas, não bastando para nós uma estatística simplória afirmando que os acidentes de motociclistas têm aumentado; pois tem também aumentado a quantidade de motos emplacadas e, levando isso em conta, os acidentes, em proporção diminuíram.

Susep não informa

A AMOT- MG enviou, há mais de 30 dias, um e-mail direto para a Susep indagando o local e a data da reunião para o aumento do DPVAT e até hoje não recebemos a tal informação. Conseguimos, depois de muito trabalho a data, extra oficialmente, através de colaboradores de dentro do Ministério da Fazenda. Porém, a data, depois dessa divulgação, poderá ser alterada para evitar protestos ou participação popular.
Passa-se a impressão que a Reunião é secreta, o que é proibido por lei, e não podendo ter acesso a ela e nem conhecer a data e nem o local em que será realizada, talvez para impedir as manifestações contrárias, como já ditas.
Também queremos ter acesso, como cidadões, aos dados que serão utilizados para a determinação do referido aumento e as fontes do mesmo.

Moralidade no aumento

A AMOT- MG Contesta também a autoridade moral e ética das duas entidades, pois que decidem em causa própria, uma vez que elas mesmas, Susep e a Seguradora Líder são as maiores beneficiárias da arrecadação do DPVAT, deixando em dúvida os critérios adotados para justificar tais aumentos que vem ocorrendo ano-a-ano, e cada vez mais, discriminado os motociclistas com percentual muito acima da média aplicados aos outros usuários do sistema do Seguro Obrigatório.
O normal seria que o assunto DPVAT, pelo alcance social que tem, fosse discutido na Câmara dos Deputados Federais, legítimos representantes do povo. No mínimo deveria o Aumento do DPVAT ser decidido por um Conselho formado por representantes da sociedade civil a saber: Associações e Sindicatos de motos e carros, OAB, Susep, Seguradoras, representante dos ministérios socais; os quais teriam respaldo legal e sem duvida ético e moral para decidir o aumento do controverso Seguro Obrigatório.

Conclamamos a todos os motociclistas

A AMOT-MG, chama a todos os motociclistas e cidadões a comparecerem na sede da Susep, no dia 14 de dezembro, a fim de assistir a reunião ou pelo menos pressionar para que decida com coerência, e não somente com anseios econômicos para abarrotar os bolsos das seguradoras e do caixa do Governo, onerando ainda mais as despesas dos motociclistas
Pedimos ainda que mandem o máximo de e-mails de protesto contra o aumento e a forma de decisão do DPVAT à Câmara dos Deputados. Abra o link abaixo e mande sua mensagem.

http://www2.camara.gov.br/internet/popular/falecomdeputado.html/