Modelo da linha Softail, a Harley-Davidson Deluxe

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Para encarar a estrada muitos motociclistas precisam de pretexto e de companhia. Então, no sábado, 2 de agosto, mais de 200 harleyros rodaram de São Paulo até Aparecida, que fica no Vale do Paraíba, a 160 km da capital, para acompanhar a missa comemorativa dos 80 anos da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Para esta missão sacra foi convocada a HD Softail Deluxe, a moto mais retrô da linha norte-americana, à venda no Brasil, que custa cerca de R$ 57.900,00.

Com pista livre o tempo inteiro, já que o grupo foi escoltado pelos batedores da PRF, a Deluxe desfilou tranquilamente pela rodovia Presidente Dutra. No melhor estilo anos 50, essa Harley chama a atenção pelo seu visual: pintura em duas cores, pneus faixa branca, faróis auxiliares, pedaleiras plataforma para o piloto, pára-lamas encorpados, lanterna traseira estilo “capelinha”, banco tipo sela e muitos cromados.

Na parte ciclística, receita tradicional: garfo telescópico na dianteira e amortecedores hidráulicos montados horizontalmente e escondidos sob o motor. Na estrada, o conjunto atua em perfeita harmonia, copiando bem as irregularidades do piso. Com esta moto não foi feita para correr, mas sim para curtir cada momento, cada paisagem, a HD Deluxe conta com disco simples em ambas as rodas. O sistema está de acordo com sua proposta estradeira e mais “easy-rider”.

Motor
A moto está equipada com o tradicional motor “V2” da Harley-Davidson. O propulsor, todo cromado, esbanja força: são 12,23 Kgf.m de torque máximo já nas 3300 rpm. Ou seja, a moto tem muito torque em baixas rotações, nas “arrancadas”, como também nas retomadas. Neste passeio até Aparecida, a moto rodou na velocidade de cruzeiro de 100 km/h. Para ajudar nesta missão, o Twin Cam 96, de 1584 cm³, conta com injeção eletrônica de combustível e câmbio de seis velocidades. Detalhe: a sexta é over-drive, ou seja, na última marchaparece que acalma o motorzão V-Twin, que trabalha com giro mais baixo, oferecendo conforto e economia. Falando nisso, o consumo médio foi de 20 km/l. Detalhe: o propulsor é o mesmo que equipa a linha Touring (Road King, Electra Glide e Ultra Classic). Está apoiado em coxins e sem balanceiro e, assim, a vibração do motor em marcha lenta é minimizada com a moto em movimento.

Conforto
Para quem está pilotando, a moto é bastante confortável. O motociclista vai sentado em um belo banco tipo sela, de espuma densa, e pode ficar horas sobre essa máquina. Já a garupa, coitada da garupa. A carona fica se equilibrando sobre uma “marmita”, com espuma dura e estreita (coitada da Simone, minha esposa, que encarou este desafio bravamente). Ainda bem que a HD têm uma infinidade de acessório para deixar a Deluxe mais “família”. Se você, mototurista, viaja sempre acompanhado, a dica é substituir o banco original por outro mais largo, como o da H-D Fat Boy. Além disso, a instalação do encosto (sissy-bar) e, assim, a viagem vai ser mais prazerosa. Como item de série, a Deluxe traz um prático bagageiro.

Fonte, materia completa: Motoonline


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